REPASSE DE 03/12/09 - ABSURDO!!!!

Na tarde de ontem a Comissão de Negociação recebeu um telefonema de Gáspare dizendo que se reuniria com a condição de que a greve fosse suspensa. Essa condição não foi aceita uma vez que esse atualmente é o nosso único instrumento de pressão e não teríamos como negociar se abríssemos mão dele. Além disso, a possibilidade de trégua foi levantada em assembléia e não foi aceita pelos estudantes.
Por isso convocamos uma assembléia na manhã de hoje com os estudantes como foi divulgado. Estiveram presentes cerca de 200 pessoas.


Enquanto ocorria a assembléia a ADMINISTRADORA TENTOU INVADIR O CAMPUS DE NAZARÉ PRESSIONANDO OS COLEGAS QUE LÁ ESTAVAM. No momento havia um fotografo no local tirando muitas fotografias e pessoas filmando de dentro da biblioteca. Essa atitude foi uma TENTATIVA DE DESESTRUTURAR OS MANIFESTANTES E PROVOCAR UM TUMULTO PARA QUE FOSSE DIVULGADA UMA IMAGEM DE VANDALISMO POR PARTE DOS GREVISTAS NA IMPRENSA. Eles estavam prontos para nos fazer perder o controle e registrar aquele momento. NÃO CONSEGUIRAM. Não entramos no jogo deles e nos mantivemos coerentes com nossos princípios de paz. O fotógrafo era do jornal A TARDE e estava sendo enganado pela faculdade. Conversamos com ele, contra a vontade da administradora e esclarecemos os fatos. Esse ATO DESONESTO E TRUCULENTO nos deixa a cada dia mais decepcionados com a gestão do nosso curso e ainda mais seguros dos motivos que nos levaram a protestar.


A Assembléia teve continuidade e DECIDIMOS MANTER A GREVE. Sobre a reunião com Gáspare, resolvemos que iríamos comparecer ao local para que ficasse bem claro que a reunião não aconteceu por causa da faculdade. Havíamos recebido uma ligação informal e se não fossemos surgiria o procedente de que nós que demos pra traz.


Às 14:00 horas fomos para a fundação onde fomos barrados mais uma vez na entrada. Gáspare saiu para conversar conosco na rua e passou mais de uma hora para dizer que só se reuniria se suspendêssemos a greve. Poderíamos estadar em reunião todo esse tempo. Pedimos alguma garantia disso por escrito e ele disse que a negociação era “na boca” e que ele não assina papéis. Acrescentou dizendo que NÃO ACEITARIA REUNIÃO COM ATA e que ele próprio garantia o que saia da sua boca pela “ponta do bigode”. Não conseguimos conceber como uma reunião séria pode acontecer sem ata. Resumindo, ele quer uma reunião em que nós não estejamos mais de greve e que não tenha ata para documentar as decisões acordadas. Isso é um absurdo!! Ele nos chama de intransigentes e faz esse tipo de proposta.